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TSE vai disponibilizar 577 mil urnas eletrônicas para as eleições 2022

Com a conclusão do processo de licitação para a aquisição de 225 mil novas urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral tem mais de um milhão de aparelhos disponíveis para as eleições. Deste montante, 21,6% são do novo modelo UE2020, que é mais moderno e ainda mais seguro. O TSE vai disponibilizar 577 mil urnas aos Tribunais Regionais Eleitorais para o pleito deste ano.

Nova urna eletrônica será usada nas eleições de 2022 | Foto: Abdias Pinheiro / Secom / TSE / Divulgação /

 

As novas urnas trazem mais recursos de acessibilidade e novidades em termos de segurança, transparência e agilidade. Além disso, elas têm novo design e um processador 18 vezes mais rápido que o da versão anterior. O teclado também foi aprimorado e a bateria terá duração por toda a vida útil do equipamento.

 

De acordo com Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, o processo de fabricação das urnas eletrônicas é mais complexo do que o da maioria dos equipamentos eletrônicos.

Auditáveis e sem conexão com a internet

 

O TSE informou também que, assim como as urnas antigas, as novas máquinas também não se conectam a nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth. Ainda de acordo com o tribunal, elas também podem ser auditadas antes, durante e após a votação, pelos partidos e instituições fiscalizadoras que integram a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e pela sociedade em geral.

 

Outra mudança anunciada pelo TSE diz respeito aos terminais dos mesários que também passaram por modernização. Os novos terminais deixaram de ter teclados físicos e passaram a contar com tecnologia touchscreen, ou seja, tela sensível ao toque. Com a mudança será possível agilizar o processo de votação, pois enquanto um eleitor vota, outro poderá ser identificado pelo mesário, o que pode diminuir o tempo de espera na fila.

 

Padrões de segurança e acessibilidade

Ainda de acordo com o TSE, a linha de produção da Positivo Tecnologia — empresa vencedora da licitação para produzir as novas urnas —  segue rigorosos padrões de segurança. “Cada fase da produção dos equipamentos é acompanhada pela equipe da Coordenadoria de Tecnologia Eleitoral (Cotel) da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE”, informou a Corte.

 

As novas urnas eletrônicas trazem melhorias também em termos de acessibilidade, sendo uma voltada para pessoas com deficiência visual e outra para pessoas com deficiência auditiva. A sintetização de voz foi aprimorada e, nessas eleições, também serão ditos os nomes de suplentes e vices. Além disso, será incluída uma apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, para indicar quais cargos estão em votação.

 

O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, se reuniu na terça-feira com integrantes do movimento Prerrogativas, formado por advogados, juízes, juristas, professores e pesquisadores de várias áreas do direito. Na ocasião, o ministro disse que o ataque às urnas eletrônicas não induzirá o país a erro. Fachin afirmou que o Brasil confia na Justiça Eleitoral, criada há 90 anos para conduzir eleições íntegras.

 

Sobre os ataques às urnas eletrônicas, Fachin citou recente artigo publicado pelo professor Marcus André Melo, que define a agressão ao sistema eletrônico de votação como um ataque ao voto dos mais pobres e destaca que a introdução dos equipamentos nas eleições mudou radicalmente essa situação ao emancipar “de fato” o eleitorado pobre.

 

Fonte: CP

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