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SC é o 4º Estado com maior número de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasi
- maio 19, 2023
- 07:51
Santa Catarina é o 4° Estado com o maior número de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (18).
De acordo com o documento, em 2021 foram 26 crianças e adolescentes que receberam atenção integral às pessoas em situação de violência sexual dadas por órgãos como Conselho Tutelar, atendimento hospitalar, entre outros. O Estado só fica atrás de São Paulo, com 39, Rio de Janeiro e Minas Gerais, ambos com 32.
Ainda de acordo com o informe, no mesmo ano foram seis interrupções de gravidez por estupro no Estado.
Dados no Brasil
De acordo com o boletim, no período de 2015 a 2021, foram notificados 202.948 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, sendo 83.571 contra crianças e 119.377 contra adolescentes. Em 2021, o número de notificações foi o maior registrado ao longo do período analisado, com 35.196 casos.
Ainda segundo o material, a residência das vítimas é o local de ocorrência de 70,9% dos casos de violência sexual contra crianças de 0 a 9 anos de idade e de 63,4% dos casos contra adolescentes de 10 a 19 anos. Familiares e conhecidos são responsáveis por 68% das agressões contra crianças e 58,4% das agressões contra adolescentes nessas faixas etárias.
A maioria dos agressores são do sexo masculino, responsáveis por mais de 81% dos casos contra crianças de 0 a 9 anos e 86% dos casos contra adolescentes de 10 a 19 anos.
As vítimas são predominantemente do sexo feminino: 76,9% das notificações de crianças e 92,7% das notificações de adolescentes nessas faixas etárias ocorreram entre meninas. No entanto, segundo o boletim epidemiológico, pode existir um sub-registro dos casos entre meninos, devido a fatores como estereótipo de gênero ou a crença de que os meninos não vivenciam a violência.
Ainda segundo o documento, as meninas negras foram as mais afetadas pelos casos de violência sexual. Segundo o informe, 42,1% das vítimas eram pardas (35.216 crianças) e 7% pretas (5.831 crianças).
Fonte: ND+